Um pouco de tristeza, por que não?

Um pouco de tristeza, por que não?

Impossível viver nesse mundo quebrado e não se entristecer em alguns – ou vários – momentos. Desde a infância, a duras penas somos lembrados disso.

Embora vivamos tempos em que a cultura secular pregue ser feliz a qualquer custo, lá no fundo do coração sabemos que se trata de balela “das grande”. Ninguém consegue ser feliz o tempo todo. Pelo menos ninguém minimamente sóbrio.

No entanto, para os cristãos existe uma maneira diferente de encarar as tristezas desse mundo. Veja como Paulo considera a questão: “Porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação, que a ninguém traz pesar; mas a tristeza do mundo produz morte” (2Co 7.10).

Em outras palavras, Paulo está dizendo que existem duas maneiras de responder às tristezas que nos são causadas: uma produz arrependimento; a outra, endurecimento no coração. A primeira gera vida; a segunda, morte.

De modo prático, as tristezas que nos sobrevêm devem ser instrumentos de autorreflexão e arrependimento, mesmo aquelas causadas por forças externas. Sempre há motivo para nos arrependermos de quem somos – de nossas falhas e pecados ou de nossos méritos e autojustiça. Ou seja, a tristeza que produz esse tipo de contrição no coração, de acordo com a Palavra de Deus, conduz à salvação.

Portanto, por que não um pouco de tristeza? Viver tentando ser feliz a todo o custo é ignorar a realidade de que nosso coração quebrado e disfuncional precisa ser entristecido para, então, poder experimentar verdadeira felicidade na pessoa, obra e ensino de Jesus.

AUTOR: Rev. Eron Franciulli

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